08 janeiro, 2011

Oito meses

Bastaram oito meses para eu cair numa rotina que parece ser sem volta. Bastou um contato para eu ter certeza de que mudei e me fiz mudar na intenção de pertencer a um novo tempo. Mas agora, quem sou eu? Senão fora a menina que um dia parecia feliz sem muita dificuldade, sabia por onde andava e se caísse, levantava. Mas se você me perguntar quem sou agora, gentilmente lhe responderei com o silêncio de quem nem aprendeu a falar. Não me reconheço, e dói.
Tenho ultrapassado antigos limites e machucado corações com o meu próprio, como numa batalha sem vencedor ou prêmio. Minhas idéias vivem correndo de mim.
E pergunto novamente, por que talvez você saiba responder:

Quem sou eu?



... Mas não seja breve.

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