14 março, 2010


Carrego um orgulho que não me leva a nada, não traz ninguém, que não me seca. Esse meu orgulho não vai fazer aqueles voltarem, aqueles de um, no feminino, aquela. Aquela por quem suplico e reviro todas as caixas do passado, transbordo amor e seco a dor com seus próprios cabelos, tanto ar. Quem sabe no último segundo antes do verão distante, depois da última lágrima.
O que faz desse o meu maior sonho é a certeza de que não é um sonho.

2 comentários:

  1. sonhar e ver que não foi um sonho

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  2. xD

    abrir os ouvidos e ver com as mãos os cheiros da água e os sabores do chão...

    (linda foto)

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