15 março, 2010

E vamos...


Conversando com ele descobri que somos fantásticos, fortes o bastante pra nos levantar sozinhos do tombo que nós mesmos provocamos. Aprendi que chorar soluçando também é falar, que um abraço apertado tem cheiro bom, que nem mesmo o tempo se apressando cura um amor.
De certa forma estamos na mesma canoa furada, remando para o que sobrou da felicidade, mas essa é a melhor parte, nós vimos de longe a chegada de um novo começo, de um novo ciclo. Sempre é! Se quiser a gente pode casar, podemos juntar nossas caixas de lembrança e fazer um museu de amor, e sabemos mais do que ninguém o quanto amamos esses seres mutáveis, tão humanos quanto nós, tão amáveis, e tão nossos, tão do mundo.
E eu vou prosseguir nessa estrada que vai pro Norte, estou desenhando as leves sombras desse nosso novo mundo, e se quiser eu posso te levar comigo, e se quiser você já está comigo, te levo comigo pra qualquer lugar onde meu coração possa entrar. Entraremos no próximo portal, levando as lembranças e fazendo chover lágrimas desses olhinhos apertados. Ainda dá pra meditar bebendo chá verde, de coração aberto.

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