Todo poeta é burro, todo poeta que ama sabe extrair da dor a mais linda poesia da verdade, a concretizada enfim.
Todo poeta que ama é rei, todos sabem do fim e mesmo prestes a cair no abismo abrem os braços e mergulham
no odor de amor que é tão belo quanto o inverno.
Porém todo poeta é incrível, apesar de sentir a dor cada vez mais aguda no peito que faz tudo esvair-se ele
vira cada vez mais humano, mais apto aos riscos e atinge enfim a profecia de superação.
Mas todo poeta tem seu tempo, e ele se antecipa na ida. E todo poeta ama de novo.
E nenhum poeta vive sem amor, seja de qual tipo for.
E a dor do amor é do que o poeta precisa.
E a dor do amor nem outro poeta cura.
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