17 dezembro, 2009


É realmente fácil se enganar, ou seria, se ainda vai ser, se é que será. Eu queria um amor de se amar, com mãos trêmulas e olhos que falam. Eu queria um banho de cheiro, uma sorte de tantas, um sorriso pedinte, um abraço que faz tremer. Eu queria bilhar, giz no rosto, pés no chão, pele com pele, boca e pescoço, saudade inerte. Eu queria. E, pensando bem tenho um tanto além.
Percebe-se, a paixão tem cheiro único. E os quereres ainda são maiores do que nós, de todas as formas que nos mantinham intactos, corremos agora todos os riscos do amor mais uma vez, os que vem e voltam, intermináveis ciclos. Apaixonar-se é bom o suficiente pra nos deixar felizes, assim sabemos que somos fortes o bastante pra saber amar de novo diante de todos esses meios termos que encontramos pelo caminho.
Ultrapassando o décimo nível.

"Mas até agora, você tem me feito uma coisa que ainda desconheço... É desejo sim, é carinho sim, é tudo aquilo que eu disse... Mas com alguma coisa a mais. Eu não sei. Uma coisa a mais que eu estou gostando..."

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