14 setembro, 2009
Não termina...
O diagnóstico de hoje preveu relações
anteriormente mencionadas,
fatos e declínios constantes, findos tempos.
Os quais eu, numa participação
inutilmente fútil me desprendi de uma linha reta,
na verdade ela se desfez sozinha
e eu apenas ajudei com a ponta do lápis.
Não sei que forma tem, o sabor eu sei,
empurrei a língua, pressionando o dente
contra a camada amarelada em tons de rosa e vermelho sangue,
um tanto quanto real.
A parte azul eu não sei, ficara olhando, mas,
nem minha saliva parecia remover...
Desprezando os outros detalhes quase invisíveis,
sem falar na dor que excitava,
causava fervor aos pêlos que juntos pareciam querer voar, deslizando por entre
as paredes cor de folha (seca). Mais surpresas por fim...
Todas as retas se curvaram ao chão,
e ao chão também escorria a única gota de sangue,
proveniente das entranhas podres de mim.
Movi novamente minha língua com propósito de saborear o ardente mel natural,
conduzindo-me ao êxtase,
pulsando e queimando as veias dentro escondidas.
Caíram todos juntos, e eu degustei os pedaços.
Agora tenho gosto de futuro na boca.
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