07 setembro, 2009

Do ferro ao sugo


No fundo da alma, brindando com uma taça de água ardente
Fumando o descascar da pele original
Voltamos as memórias póstumas
Onde morremos para contarmos histórias
Profundas vezes em que estive fora de mim
Senti um frio na espinha
As semelhanças de sorrisos e quase frustrações
Seguindo meus pés descalços

Voltando ao Eros, realidades constantes e futuramente mortais
Futuramente agora, levando os pontos as medidas exatas
Não saberás o que é real,
Só o que não enxergas é o que eu quero e posso ver
Seja para cima, para o lado, para baixo ou para dentro

Depois dos dias mastigados e cuspidos
Nós mantemos os olhos feridos
Na ponta da língua
Futuramente agora
Dedos de ferro, futuramente açúcar.

2 comentários:

  1. Nós mantemos os olhos feridos
    Na ponta da língua
    Futuramente agora
    Dedos de ferro, futuramente açúcar.

    cada dia gosto mais do que escreves...

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  2. Mas tu amas ferimentos, eu sei especialmente bem.

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