Um corredor de mentiras que atormentam
As pessoas sem rosto que me seguem
Fazem suposições de uma vida que não é minha
Escrevo hoje pela primeira vez um desabafo
Toda a perda de sentido que me causaram
Estou cega e surda
Suponho que se fosse verdade
Eu não teria tanto que questionar
Minhas escolhas, decisões, julgamentos e ofertas
São parte de mim
Ainda sim são meu problema
Creio que a vontade de agora seja passageira
Quem sabe as coisas estejam seguindo o
Caminho correto
E eu já tinha o escrito
Eles esperam para dar o meu próximo passo
Um começo sem fim
Permaneço com esse alívio atormentado
Continuo com as visões do passado
Mas só consigo sentir o vento forte
Por vez e outra vem o calor
Mas esse fora fraco e ralo
Descobri um ódio adormecido
E de tão forte me rasga a pele
Pensei em fugir de mim, mais uma vez
Adentrar no casulo que construí
Na última folha do meu caderno
Minhas palavras vomitadas depois do café da manhã
As bebo no almoço para espirrá-las no jantar
De tudo o que se foi e o que vai ser
Do cheiro de fogo que penetra em teu corpo
As listras dissolventes que embaralham o olhar
Estou sóbria há uma semana
E já morri pela quarta vez hoje!
As pessoas sem rosto que me seguem
Fazem suposições de uma vida que não é minha
Escrevo hoje pela primeira vez um desabafo
Toda a perda de sentido que me causaram
Estou cega e surda
Suponho que se fosse verdade
Eu não teria tanto que questionar
Minhas escolhas, decisões, julgamentos e ofertas
São parte de mim
Ainda sim são meu problema
Creio que a vontade de agora seja passageira
Quem sabe as coisas estejam seguindo o
Caminho correto
E eu já tinha o escrito
Eles esperam para dar o meu próximo passo
Um começo sem fim
Permaneço com esse alívio atormentado
Continuo com as visões do passado
Mas só consigo sentir o vento forte
Por vez e outra vem o calor
Mas esse fora fraco e ralo
Descobri um ódio adormecido
E de tão forte me rasga a pele
Pensei em fugir de mim, mais uma vez
Adentrar no casulo que construí
Na última folha do meu caderno
Minhas palavras vomitadas depois do café da manhã
As bebo no almoço para espirrá-las no jantar
De tudo o que se foi e o que vai ser
Do cheiro de fogo que penetra em teu corpo
As listras dissolventes que embaralham o olhar
Estou sóbria há uma semana
E já morri pela quarta vez hoje!
De novo..
ResponderExcluir(morrendo)
A divindadi hindu Kali é a deusa da morte, mas é também deusa da vida, renovação, porque cada morte é combustível para muitas vidas. E, não se preocupe, podes morrer quantas vezes quiseres hoje, pois a vida é ilimitada e incessante.
ResponderExcluirse me convidou, irei
ResponderExcluire não havia necessidade de desculpas, nunca considerei teu ódio real, no sentido de ser um ódio entre nós, ficava só observando as vontades de expressão furiosas... O que é o ódio, afinal? Às vezes nosso desejo de nos apegarmos é dilacerante, como a pele úmida presa ao gelo, e para se desprender, acabamos por rasgar-nos. Faz parte, faz parte... sob a carne viva surgirá uma pele nova, mais sensível, ávida por sol e calor, que será capaz de novas experiências... e as cicatrizes são lembranças charmosas...
(a morte é uma garota pálida de cabelos negros e mistério de solidão)
(e, errata - divindade*)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE foi você quem me censurou em ti...
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