Na hora da despedida eu disse pra ele algo como:
"Preciso me encontrar primeiro, depois te procuro."
As palavras fugiram, fizeram uma viagem da minha boca até os tímpanos dele, e nem sei se alguém mais ouviu ou entendeu o que realmente aquilo queria dizer. Era verdade, eu precisava ter pra poder dar. Ainda não conheci alguém que possa dar o que não tem ou ser quem não é; parece ser bem difícil sustentar o outro sem ter sua própria base, e isso eu nem tentei fazer.
Se não sou, não podemos ser. Acho que isso é fácil de entender, lendo, mas na prática as coisas são vazias, provavelmente sem respostas boas ou todas as outras explicações que achamos necessárias.
E que fique claro, memória é outro ponto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário