09 abril, 2010

Do doce ao ácido

Uma dúzia de palavras se escondem diante dos gestos
Olhar confortador é como cama para os que não tem sono
A saudade é o único lamento possível
Amor e amar

Onde encontro respiração me vejo viva
Face a face, lágrimas nos dedos
E a alegria se faz da tristeza, jogada ao chão
E é como fogo, queimando de dentro pra fora de uma só vez

Esses dedos que um dia vagaram leves e doces
E dedos esses que após amor trouxeram mais amor
E o amor tem uma pitada ácida, forte e letal
A boca cala, absorve tudo, tanto faz, vieram do meu ponto fraco

Tanto ouço como sinto
Sinto mais do que vivo
E me jogo sem pensar no colo do infinito
O amor eu senti ao ser tocada na face, movimentando diretamente o coração.

"o amor eu sinto só em te... ver!"

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