27 janeiro, 2010

...Mas os ventos levam, assim como trazem. E o ácido dos olhos ainda se esvaem. E o ácido das veias ainda pulsam. E o ácido que eu pálido peço aos céus vem escorrendo feito sorte pela roupa,
e vem o cheiro.
O coração retraído parece pulsar forte fora do corpo, recebendo todas as mudanças de temperatura sem proteção alguma, como se alguém ao longe disesse com um puta sorriso: "É pra machucar de verdade". E machuca. Pra de repente a roda gigante começar a girar pro lado contrário. E quando as peças se encaixam o jogo acaba.
E o que resta do ácido meu peito absorve pra servir de veneno quando alguém se aproximar.

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