03 novembro, 2009

Voltando


A embriaguez no porto da mente carrega os náufragos, carrega o tempero, o chapéu, a roupa molhada, o chinelo desbotado. A embriaguez permanente, a neura permanente, os distúrbios de humor, humor perfume e sentido. A sensação permanente que anestesia os pés, o formigamento no peito e depois as quedas e tropeços e quedas e feridas. No exterior do consciente aquele velho cobertor rasgado que ainda esquenta nas noites com a janela aberta.
É permanente. O cheirinho de jardim...

2 comentários:

  1. Chuva de pétalas todos os dias.

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  2. Embriaguez permanente... Permanente.

    Permanente...







    Permanente.

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