24 novembro, 2009

Revirei


28.10.09
Eu vivia regada a filme e refrigerante do supermercado imperial, o ontem sozinho de mim e daquela cama enorme que pela manhã parece ter enfrentado horas de sexo. Pobres pés. É uma doença totalmente explicável, tem haver com inquietação e estresse. Os planetas agora giram sobre outra frequência, até pouco tempo passava despercebida sobre meus olhos, e isso também é totalmente explicável, pareço ter dislexia.
É encatamento, os pequenos momentos de uma série de sorrisos, abraços, beijos, palavras, silêncios... É tanto bem, um desejo único e muito bem aplaudido por toda a força do meu corpo. Há um livro ainda não publicado, mencionando cada vírgula do pós neve, do pré outono, das flores em pliê.
" Essa sensação de magia eufórica vem das minhas entranhas, vai até a pele de cada um deles, sinto queimar como queima em mim, o cheiro de amor. Devíamos viver juntos por eternidades distantes, um mundo coberto de odor floral que vem do piscar de nossos olhos, radiantes ao pôr-do-sol, ao nascer da lua, ao crescer de tudo. Esse desejo constante de peles quentes sobre lábios molhados, um carinho tão curto proposto, meu amor sobre todos os muros de todos os castelos dourados, uma tão grande felicidade contestada apenas pelo tempo de espaço, espaço que deveria ser curto, um quarto, uma sala e uma cozinha. Um grande romance enamorado. "

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