14 outubro, 2009

Sede


Todos os olhares são efêmeros,
os olhares, os amores, os pedidos, os abraços, os beijos...

Longe do limite, da estética ou da moral,
longe do normal.

Te comendo, te bebendo, delirando...
(Salivando)

Toda comida estragada, todo beijo salgado,
as ondas que fazem os corpos livres...
(Nos despir)
Areia gelada, água quente, oito minutos
em luz de sol, mas era noite,
entreolhares (A sede e o copo)
Sede de beber e sede de lamber,
até vento excita (Risos)

Criamos nossos vícios, nossa sorte,
nossa vida e nossa morte.
Existe o confronto de não procurar
a saída, conforme o embalar da dança
existe a certeza das vontades permitidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário