20 setembro, 2009

Fragmentos



Tenho um gosto doce na boca,
meus morangos mofados.
Na teoria podes ser o que quiseres.

"De vez em quando eu vou ficar esperando você
numa tarde cinzenta de inverno,
bem no meio duma praça, então os meus braços
não vão ser suficientes para abraçar você e
a minha voz vai querer dizer tanta,
mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme..."

Refleti intensamente sobre um feixe de luz,
embora impossível consegui ouvir
a refração no espelho opaco.
Subtraindo os átomos, eu e a clave
escorridas no chão de poeira,
tanto chão. Entre meia hora e meia
palavra eu sorria contente em companhia
das sanguessugas, nos alimentando
e matando a mesma sede.

4 comentários:

  1. eu amo o que você escreve.

    é emo, mas é lindo.

    blogsempre. :)

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  2. ehehehehehe

    eu ri, viu heheheh

    Vamos matar, matar, matar

    a sede, a esperança, o instante e o lar...

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  3. Alessandro mata alguma coisa?!
    HOHOOHOHOOHOHOH >D

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