05 agosto, 2009

Quase despedida.

De tantos medos possíveis
tomei a liberdade de impor meu futuro,
por entre cabelos oleosos
e bocejos às 7:41 da manhã de quarta,
dia 5 de agosto.
No quarto dia do mês as decisões
estão claras. No meu quarto as
claras paredes tomaram das decisões,
são amarelas.

Decidi, então!
Decidi não mandar as cartas (não mais).
E também não aparecer gritando a
sua porta (por mais).
Perder a voz quando fora cantar nossa música (até mais).
E vou parar de escrever (sem mais).

Desisti, então!
Se não posso fazer o impossível
que ao menos ajude-o a se apressar (o tempo).
Que me leve ou te leve, para sempre!
E se não for possível que releve.
Meu erro tentou ser certo como todos os
outros, e falhou junto a todos que tentaram.

Sabendo das incertezas da vida,
das idas e voltas de mim, de você,
resolvi dar uma chance (a última)
para aquilo que chamam de amor.

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