31 agosto, 2009
Ida e volta
As páginas desse livro foram rasgadas
Os corpos foram banhados nas águas mais frias
Tardes ébrias e escuras feitas de calafrios
Aquelas nuvens que se dissolveram trazendo a chuva
Depois que a sombra se foi o dia hoje amanheceu
Mais claro, motivos óbvios
Mas agora o céu de tão limpo não trás nada
As nuvens , todas elas, se foram
Realmente fazem falta as espumas intocáveis
O sol agora faz meu sangue ferver
A minha letra em azul no ar se transformou
Em restos de gratidão, sem memória
E de repente elas se formam novamente
Vejo tudo, meus olhares atentos a cada movimento
A jornada do nada para nada
Pálidas em vida, cinzas também em vida
Se não for um sinal parece chegar perto
Que seja, vou atender ao pedido das almas
Um toque distante de amor infernal
Me matou, o matei, matarlhe-ei, matarei
Para que o ciclo se repita novamente
Morri pela segunda vez hoje!
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