12 agosto, 2009

Não!

Então tá, se tudo começa com um "sim" vou mudar
o final da história.
Nos nossos tempos de morango, um acender
e apagar de sonhos, meu niilismo e o seu, unidos
por nada e para nada.
Então me diz, o que eu faço ao teu lado
todo esse tempo? Será que a ironia do amor
não explica as coisas da carne?
Se é carne então devore, acabe logo com
o sangue a escorrer por entre seus dentes.

Não, não me deixe a te olhar sem nada a receber.
Não me deixe sentada na cama esperando o teu
braço a agarrar-me, me fale sobre o seu dia,
mas não me solte.
Então me canse, me sufoque mas não pare,
não me solte, n-não s-solte.
Então canse, sufoque e pare,
pare e me solte.

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