11 julho, 2009

Jogo.

Odeio
Odeio
Odeio muito
As pessoas, algumas,
os jogos, alguns,
as coisas, todas elas
onde uns caem
outros pisam
diferentes se cruzam
outros erguem-se.
É um ciclo vicioso
que não pode ser quebrado
só constatado
pelo ódio dos que vivem
e querendo ou não
têm que jogar.
Você é um artista, um mágico, um astro, um tudo.
Eu queria poder falar bonito
ou até mesmo escrever corretamente,
queria poder ser além do que as pessoas me vêem.
Mas vejo que isso não é viável
Pois o além não deixa
Vestígios de como segui-lo
A arte se apaga
A magia se acaba
O astro esmaece
Tudo cai
Nada sobra.
O meu problema é dar importância às coisas,
a importância que elas não merecem...
não merecem
só imploram
conseguindo brevemente
desejos cinzas
no fundo, fúteis.
Vou sair por aí com o rosto pintado
pra verem como eu sou
nos meus dias fúteis.

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